Teste para detecção da Sífilis e tratamento está disponível nas unidades da rede básica de saúde
21/10/2020
O mês de outubro, anualmente, é dedicado a ações de combate à sífilis, geralmente incentivadas por meio de mobilizações e campanhas junto aos municípios. Considerando o cenário atual de pandemia da Covid-19, as ações, esse ano, sofreram limitações.
O diagnóstico da sífilis é feito por meio de teste rápido e outros exames específicos de laboratório, testes sorológicos e/ou de biologia molecular.
O teste rápido e o tratamento são gratuitos e estão disponíveis nas unidades da rede básica de saúde.
Já a prevenção, acontece com o uso regular de preservativos e realização de teste rápido nas unidades de saúde, principalmente em mulheres em idade fértil, e triagem no pré-natal a fim de evitar à sífilis congênita, e testar parcerias sexuais.
Sífilis é uma doença infecciosa, transmitida sexualmente, curável, causada por uma bactéria conhecida como Treponema pallidum.
Quando não tratada, a doença pode evoluir para formas graves, comprometendo especialmente os sistemas nervoso e cardiovascular.
A doença pode ser transmitida durante a gestação, de uma mãe infectada para o feto (transmissão vertical).
A sífilis congênita é uma doença de elevada magnitude, passível de controle desde que as portadoras sejam diagnosticadas e tratadas adequadamente durante a gestação, período em que pode causar abortamento, prematuridade, manifestações clínicas e/ou morte do recém-nascido.
De acordo com dados da Divep, houve evolução das taxas de sífilis de 2012 a 2019.
Nesse período, verifica-se o aumento na taxa de detecção da sífilis adquirida, obtendo-se 81 casos por 100 mil habitantes em 2019.
O mesmo ocorre em relação à taxa de detecção da sífilis em gestantes, com detecção de 19,8 casos por 1000 nascidos vivos (NV).
Apesar de maior detecção da sífilis adquirida e em gestantes, nota-se aumento progressivo da sífilis congênita, com discreto decréscimo em 2019, onde temos 5,8 casos por 1000 NV. Na Bahia, entre 2015 e 2019 foram registrados mais de 34 mil novos casos de sífilis.
Fonte: Sesab