Governo da Bahia faz mutirão e realoca 640 pacientes da fila de regulação

Governo da Bahia faz mutirão e realoca 640 pacientes da fila de regulação

03/09/2024 0 Por Redação

640 pacientes que esperavam atendimento na fila de regulação foram transferidos para unidades da capital e interior no último sábado, 31, após mutirão organizado pela Central Estadual de Regulação (CER).

Segundo a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, a iniciativa segue a diretriz do governo estadual de investir em estrutura para acelerar as transferências e desde o início do ano, cerca de 200 mil pacientes já foram avaliados pelo CER.

“De 2023 para cá, foram abertos 2.952 novos leitos em unidades estaduais ou em contratos com a iniciativa privada e filantrópica. Além disso, foram abertos hospitais estaduais em regiões que antes não contavam com essas unidades, a exemplo de Jacobina, Itaberaba, Teixeira de Freitas e Jaguaquara”, afirma.

Ainda de acordo com ela, cirurgias eletivas, feiras de saúde e a aquisição de veículos e equipamentos também fazem parte da expansão.

“Estamos dando qualidade de vida para milhares de pessoas. Desde o início de 2023 fizemos mais de 345 mil cirurgias eletivas e entregamos 314 novas ambulâncias que são fundamentais para dar celeridade ao transporte de pacientes”, ressaltou.

A superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, Mônica Hupsel, pontua ainda que o home care possibilita ampliar a assistência para além do ambiente hospitalar. “O serviço de desospitalização gera dois efeitos positivos: permite que as pessoas continuem o tratamento em sua residência, com a família mais próxima, assim como libera leitos hospitalares para pacientes mais graves. Hoje a Bahia conta com mais de 2 mil pacientes em internação domiciliar e oxigenoterapia”, afirma.

CER

Com 220 médicos de diversas especialidade e 190 auxiliares, a Central Estadual de Regulação (CER) funciona 24 horas, sete dias por semana.

Após a entrada, o paciente será avaliado por um médico regulador, que poderá autorizar a transferência para uma unidade de saúde que tenha os recursos disponíveis para tratar o enfermo. A prioridade dos casos é organizada com base na gravidade e de acordo com logística de transporte e comunicação entre os hospitais,

Atualmente 50% de todas as solicitações são reguladas em até 24 horas e 80% em até 72 horas. Situações específicas, como a neurocirurgia, cujo número de especialistas é reduzido tanto na rede pública quanto na privada, o tempo de permanência pode superar as 72 horas, bem como idosos com múltiplas comorbidades. Via A Tarde / Foto: Divulgação