Saúde atualiza recomendação sobre esquema vacinal de brasileiros que irão viajar para o exterior
31/03/2022
Os brasileiros com viagem marcada para países que não aceitam algum dos imunizantes contra a Covid-19 usados na campanha nacional de vacinação do Brasil poderão receber uma dose adicional. A recomendação do Ministério da Saúde foi publicada nesta quarta-feira (30), após ampla discussão pela Câmara Técnica Assessora em Imunização da Covid-19 (CTAI).
Os viajantes que ainda não completaram a série primária de vacinação, ou seja, ainda não receberam as duas doses da vacina Covid-19, poderão antecipar a segunda dose. Para isso, o intervalo respeitado deve ser de, no mínimo, 21 dias para a vacina da Pfizer e 28 dias para a Astrazeneca/Fiocruz.
Já os brasileiros que têm a primeira, segunda e a dose de reforço completas com um imunizante que não é aceito pelos órgãos regulatórios do país de destino, podem receber uma dose adicional de outro laboratório. O intervalo mínimo entre a dose de reforço e a dose adicional deve ser de quatro semanas.
A recomendação do Ministério da Saúde também traz atualizações para crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos de idade, que irão viajar para o exterior. Para os que foram vacinados com as duas doses de vacinas não aceitas no país de destino, a orientação é a aplicação de uma dose adicional da Pfizer. O intervalo entre a segunda dose e a dose adicional deve ser de quatro semanas.
Segundo a orientação da Pasta, estados e municípios podem avaliar as situações individualmente para identificar o melhor esquema vacinal de acordo com as regras dos países de destino. Os métodos de comprovação da viagem também devem ser definidos pelas gestões locais.
*Redação
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