Alemanha deve diminuir restrições após pico da variante Ômicron
14/02/2022
A Alemanha anunciou que vai passar a retirar algumas restrições impostas para combater a variante Ômicron da Covid-19. A iniciativa foi explicada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, que disse que “os prognósticos científicos nos mostram que o pico da onda está à vista”.
“Isto nos permite, na reunião entre o governo federal e os Estados na próxima semana, dar os primeiros passos de reabertura e considerar mais passos para a primavera”, acrescentou.
As mudanças incluem o aumento no número de pessoas em reuniões privadas para 20 pessoas, caso todas estejam vacinadas. Além disso, não será mais preciso que clientes apresentem comprovante de vacinação para entrar em lojas de serviços não essenciais.
Alemanha contra a Covid-19
Outra possível mudança envolve a reabertura das casas noturnas e restaurantes para alemães não vacinados a partir de 4 de março. No entanto, o uso de máscaras em ambientes fechados e no transporte público será mantido.
“Graças ao curso mais brando da doença, estamos entrando numa nova fase da pandemia, o que permite perspectivas de abertura gradual”, disse Hendrik Wuest, o primeiro-ministro do Estado mais populoso da Alemanha, Renânia do Norte-Vestfália, sobre a Covid-19.
Nesta segunda-feira (14), a Alemanha diagnosticou 76.465 novos casos diários de Covid-19, um total 20% abaixo do mesmo dia na semana anterior. A incidência de infecção de 7 dias por cada 100 mil pessoas diminuiu de 1.467 no domingo, para 1.460.
OMS diz que pior da pandemia pode passar ainda este ano
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que o pior da pandemia da Covid-19 deve passar ainda em 2022. Porém, para que esse cenário positivo se confirme, é necessário o cumprimento de uma condição: que 70% da população mundial seja vacinada.
Segundo Adhanom, a expectativa do órgão é que o pior da pandemia passe até o final do ano, contanto que 70% da população mundial esteja completamente vacinada entre os meses de junho e julho. A declaração do diretor foi dada durante uma visita a fábricas de vacina contra a Covid-19 na África do Sul.
*Com Olhar Digital
Foto: Reprodução