Receita médica não será mais exigida para vacinação de crianças

Receita médica não será mais exigida para vacinação de crianças

05/01/2022 0 Por Redação

Em um recuo do governo, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 5, que não será exigida receita médica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. A primeira e a segunda dose serão aplicadas com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.

Apesar de não ser cobrada a prescrição, a pasta orientou que os pais “procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”.

De acordo com o ministério, o primeiro lote com doses do imunizante da Pfizer – o único autorizado até então para ser aplicado nesta faixa etária – deve chegar ao Brasil no próximo dia 13 de janeiro. A distribuição aos estados será iniciada no dia seguinte, conforme o cronograma.

A vacinação será feita em ordem decrescente de idade, ou seja, das crianças mais velhas para as mais novas, com prioridade para aquelas com comorbidade ou deficiência permanente.

Uma autorização por escrito só será necessária se não houver pai, mãe ou responsável presente no momento da aplicação do imunizante.

Já foram encomendadas, segundo o ministério, “mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer”, o que não seria suficiente para completar o ciclo vacinal de todo o público.

“A previsão é que essas [20 milhões de] unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao pais”, anunciou a pasta.

Essas 3,7 milhões de doses devem chegar ao país em três voos distintos, da seguinte forma: 1,248 milhão de doses no dia 13 de janeiro, outro 1,248 milhão de doses em 20 de janeiro e mais 1,248 milhão de doses em 27 de janeiro.

Na coletiva, o ministro Marcelo Queiroga disse que a segurança e a eficácia da vacina pediátrica da Pfizer já foi atestada por várias agências internacionais. “Isso foi testado através de ensaios clínicos e já logrou aprovação em agências sanitárias respeitáveis, a exemplo do FDA [agência dos Estados Unidos], da Agência Europeia de Medicamentos, e agora teve o aval da Anvisa. Portanto, a Anvisa atestou a segurança regulatória”, declarou.

 

*Via A Tarde

*Foto; Divulgação