Prefeitura de Salvador inicia plano de combate ao Aedes aegypti
04/10/2021
A partir da próxima quarta-feira (06) até o mês de fevereiro de 2022, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vinculado à Secretaria Municipal da Saúde de Salvador realizará o plano ‘Verão Sem Mosquito’ para intensificar o trabalho preventivo de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikugunya na estação mais quente do ano.
A mobilização chega no período de intensificação de circulação de visitantes à capital baiana. Mais 1.500 Agentes de Combate às Endemias vão promover uma série de medidas nas áreas mais afetadas e já monitoradas pela pasta por focos de mosquitos na cidade.
“Esse é o momento do ano em que é mais propício tanto para o desenvolvimento mais rápido do mosquito quanto para a transmissão mais rápida da doença, que é o favorecimento desse clima de sol com chuvas espaçadas. O objetivo é deixar o ambiente na melhor condição possível para erradicar os focos de Aedes”, explica Isolina Miguez, coordenadora do CCZ.
As atividades diárias seguem o cronograma normal atendendo os chamados da população. Para solicitar os serviços prestados pelo CCZ, o munícipe deverá entrar em contato por meio do telefone 156 (Fala Salvador).
Programação
Entre as ações do plano estão os mutirões em área de alto risco; colocação de Ovitrampas e armadilhas em imóveis e repartições; inspeções; aplicação de inseticida e larvicida em locais públicos e privados; entrega de capas para tanques e tonéis; levantamento de bueiros; fiscalização em hotéis e circuitos de festas populares, entre outros. A Semana de Mobilização está prevista para o início de dezembro.
Na próxima quarta (06) e quinta (07) a abertura dos trabalhos acontecerá no bairro de Pernambués em parceria com a Limpurb em Mutirão Participativo em áreas de alto risco para arboviroses.
Dados
Entre janeiro e setembro de 2021, Salvador registrou 578 casos de dengue, 327 ocorrências de chikugunya e 53 notificações para zika. Se comparado com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 94% para dengue, 97% de chikugunya e 94% de zika dos casos em todas as doenças.
*Redação
Foto: Getty Images/iStockphoto