Na Índia campanha de vacinação contra Covid atinge pico devido à falha em aplicativo

Na Índia campanha de vacinação contra Covid atinge pico devido à falha em aplicativo

17/01/2021 0 Por Redação

 

A campanha de vacinação contra COVID-19 da Índia atingiu um pico no primeiro dia, devido a falhas em um aplicativo chamado Co-Win que está sendo usado para coordenar a campanha, de acordo com vários funcionários envolvidos no programa de imunização.

O primeiro-ministro Narendra Modi lançou o que seu governo descreveu como o “maior programa de vacinação do mundo” no sábado (16) para conter a pandemia na Índia, que relatou o segundo maior número de casos depois dos Estados Unidos.

O Co-Win, desenvolvido pelo governo, deve ajudar alertando os profissionais de saúde que são os primeiros da fila a tomar as vacinas e permitindo que os oficiais monitorem e gerenciem todo o trajeto.

Mas muitos profissionais de saúde, que deveriam receber as vacinas, não receberam a mensagem no sábado (16), disse um funcionário do departamento de saúde do estado ocidental de Maharashtra.

“Estávamos planejando vacinar 28.500 pessoas no sábado, mas só pudemos fazer 18.328 por causa de falhas no aplicativo Co-Win”, disse o funcionário à Reuters sob condição de anonimato, pois os detalhes ainda não são públicos.

Maharashtra, lar do centro financeiro de Mumbai, foi a mais atingida pelo coronavírus entre todos os estados indianos.

A Índia pretendia vacinar mais de 300.000 pessoas no primeiro dia, mas apenas 191.181 pessoas foram vacinadas no sábado, mostram os dados oficiais. No estado de Odisha, no leste, as autoridades disseram que foram forçadas a usar impressos devido a problemas com o aplicativo.

“Também seguimos nosso plano B e contatamos as pessoas para serem vacinadas diretamente off-line”, disse Bijay Kumar Mohapatra, Diretor de Serviços de Saúde de Odisha, à Reuters.

O governo indiano não respondeu a um pedido de comentário nesse domingo (17).

“O desempenho e a velocidade do sistema foram melhorados e estão sendo otimizados”, disse Manohar Agnani, secretário adicional do Ministério da Saúde e Bem-Estar da Família, no sábado. 

 

Fonte: Reuters

Foto: Freepik