Nem rezar pode mais. Oração leva a homicídio em hospital da Califórnia

Nem rezar pode mais. Oração leva a homicídio em hospital da Califórnia

24/12/2020 0 Por Redação

 

Segundo a polícia de Los Angeles, Jesse Martinez, de 37 anos, ficou transtornado quando um homem de 82 anos, com o qual dividia o quarto de hospital, começou a rezar. As informações são do Dn.Pt.

De acordo com a descrição do auto feito pela polícia, Martinez pegou uma botijão de oxigênio e espancou o paciente idoso, que morreu no dia seguinte, segundo a publicação.

Agressor e vítima não se conheciam previamente, segundo a polícia, e ambos estavam a recebendo tratamento para a covid-19, dividindo um quarto para duas pessoas no Hospital Antelope Valley em Lancaster, no sul da Califórnia.

O incidente ocorreu na semana passada e Jesse Martinez foi acusado de homicídio e crime de ódio.

“O suspeito ficou irritado quando a vítima começou a rezar. Então, atingiu a vítima com um garrafa de oxigênio”, descreve em comunicado a polícia de Los Angeles, citada pela BBC.

“O suspeito, Jesse Martinez, de 37 anos, foi preso e acusado de homicídio, crime de ódio e abuso de idosos”, disse o comunicado policial.

Aumento de infecções

Os hospitais da Califórnia estão lidando com uma segunda onda complicada de infecções, com o estado a registrando um milhão de novas infecções em apenas em seis semanas. Mais de dois milhões de casos foram confirmados na Califórnia desde o início da pandemia.

Os hospitais estão a enfrentando falta de pessoal e o estado fez um apelo para a contratação de mais 3.000 profissionais médicos de lugares tão distantes como Austrália ou Taiwan.

O secretário de saúde da Califórnia, Dr. Mark Ghaly, disse que áreas inteiras podem ficar sem espaços de internamento disponíveis, mesmo nos centros de tratamento adicionais improvisados, já ​​”no final do mês ou início de janeiro”.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, decretou uma ordem de permanência em casa e muitos negócios não essenciais foram fechados.

 

*Redação

*Foto: © Megan Jelinger / AFP