Menina com deficiência conhece peru com mesma condição física em santuário para animais rejeitados
16/11/2020“Foi uma grande coincidência”, disse Celine Wulms, a mãe de Harper. “Conhecer Priscilla foi um presente.”
O vínculo de Harper com Priscilla e os outros 150 animais com necessidades especiais que vivem no local só se fortaleceu com o passar dos anos. Jamie Wallace-Griner, fundadora do santuário criou o local com um único objetivo: acolher animais com histórico de abusos, negligência ou necessidades especiais.
“Temos animais que são cegos ou surdos, têm diabetes, paralisia cerebral, deformidades, membros faltando, espinhas quebradas… Todos se tornam parte da nossa família.”
Jamie sabe bem a importância que a interação entre pessoas com necessidades especiais e os animais têm. Ela é mãe de uma criança autista e acompanhou de perto a evolução do filho desde que ganhou a companhia de um cão de serviço, atualmente falecido. Desde então ela luta para que mais adultos e crianças tenham a mesma experiência.
Importância terapêutica da relação com os animais
Naturalmente, os animais de estimação aliviam o stress, evitam a solidão, promovem a interação social e podem melhorar o relacionamento dos seus donos.
O benefício dessa relação pode ser ainda mais produtiva com crianças que possuem necessidades especiais.
Uma pesquisa realizada entre o Instituto Nacional de Saúde (NIH) e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, com pesquisadores das principais instituições acadêmicas dos Estados Unidos aponta pontos positivos causados pelo vínculo.
Confira alguns:
- Intervenção de atividade física para adolescentes com deficiência de desenvolvimento e seu cão de família (Megan MacDonald, Oregon State University);
- Mecanismo de ação subjacente a intervenções assistidas por animais para indivíduos com depressão, ansiedade e sintomas relacionados ao trauma (Alan Kazdin, Universidade de Yale);
- A segurança e a eficácia dos cães de serviço como uma intervenção complementar em veteranos com estresse pós-traumático e seus cônjuges (Maggie O’Haire, Universidade de Purdue);
- Ajuda no tratamento de jovens que sofreram maus-tratos (Brian Allen, Pennsylvania State University);
- Alivia sintomas de transtorno de ansiedade social em adolescentes (Megan Mueller, Tufts University).
FONTE: AMO MEU PET.ORG
FOTO: SAFE IN AUSTIN ( Reprodução)