Acnur apoia envio de seis atletas refugiados para Jogos Paralímpicos em Tóquio

Acnur apoia envio de seis atletas refugiados para Jogos Paralímpicos em Tóquio

02/11/2020 0 Por Redação

 

As Olimpíadas Paralímpicas de Tóquio contarão com uma delegação de atletas refugiados. A iniciativa é resultado de uma cooperação do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur e do Comitê Paralímpico Internacional.

O envio de atletas refugiados aos Jogos Olímpicos ocorreu durante os Jogos no Rio de Janeiro em 2016. A delegação paralímpica de refugiados ainda não anunciou os nomes, mas pretende enviar até seis atletas para o evento no Japão.

 

IOC/Isabella Bonotto Atleta refugiado Ehsan Naghibzadeh em ação no G4 Extra European Taekwondo Championship 2019.

Competição

Segundo o Acnur, o grupo será liderado pela ex-refugiada e atleta paralímpica, Ileana Rodriguez, que participou dos Jogos em Londres, em 2012.

O objetivo é enviar uma mensagem de esperança a cerca de 80 milhões de pessoas obrigadas a abandonar suas casas em todo o mundo.

O Comitê Paralímpico Internacional informou que o envio dos atletas contará com apoio financeiro para as etapas de qualificação, preparação para a competição, acompanhamento devido às limitações de treinos impostas pela Covid-19 sobre os atletas refugiados.

Além disso, o Comitê quer apoiar a formação de um legado ao ajudar os atletas paralímpicos a competir em outros eventos até o final de 2021.

 

ONU/Mark Garten Yoshiro Mori, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio, com Guterres, secretário-geral da ONU.

Federações

Para competir na equipe paralímpica, os atletas terão que confirmar o status de refugiado com base nas leis nacional e internacional.

Os atletas deverão ser submetidos pelo Comitê Paralímpico e pelas respectivas federações internacionais.  Até o momento, ninguém foi selecionado para os Jogos Paralímpicos 2020. Dentre os parceiros que já ofereceram apoio estão as empresas Airbnb e Panasonic.

O Acnur lembra que as pessoas refugiadas com deficiência correm riscos maiores e enfrentam barreiras ao acessar serviços, oportunidades e assistência.

A chefe da delegação, que nasceu em Cuba e cresceu nos Estados Unidos, afirmou ser uma honra liderar a equipe e representar o legado do médico Ludwig Guttmann, que criou o movimento paralímpico após ele mesmo se tornar refugiado pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial quando conseguiu escapar do nazismo. (ONU)

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