Cães chilenos detectam COVID em aeroporto de Santiago

A tarefa de farejar passageiros infectados com COVID-19 no aeroporto internacional de Santiago, no Chile, está indo para os cachorros.

Uma equipe de Golden Retrievers e Labradores sentam-se quando sentem o cheiro do vírus e recebem uma guloseima. Os caninos usam jaquetas “biodetectoras” verdes com uma cruz vermelha.

Os passageiros de um posto de controle de saúde de aeroporto limpam o pescoço e os pulsos com compressas de gaze que são colocadas em recipientes de vidro e enviadas aos cães para ver se detectam COVID-19.

Os cães farejadores são mais conhecidos por encontrar drogas e explosivos, mas também foram previamente treinados para detectar malária, câncer e doença de Parkinson.

Cães treinados para detectar o novo coronavírus já começaram a farejar amostras de passageiros em aeroportos nos Emirados Árabes Unidos e na Finlândia.

Um estudo descobriu recentemente que cães podem identificar indivíduos infectados com 85% a 100% de precisão e descartar infecção com 92% a 99% de precisão.

A polícia Carabinero do Chile treinou os cães e o inspetor geral Esteban Diaz disse que os cães têm mais de 3 milhões de receptores olfativos, mais de 50 vezes os dos humanos, por isso estão em uma posição única para ajudar a combater o coronavírus.

As infecções no Chile estão longe de atingir o pico em junho, mas começaram a aumentar novamente com cerca de 2.000 novos casos em média relatados a cada dia, de acordo com uma contagem da Reuters. O Chile tem um total de 589.189 casos confirmados e 16.217 mortes pela doença. (Reuters)

*Foto: Reprodução