UFMG busca voluntários para pesquisa sobre saúde mental; Veja como participar

UFMG busca voluntários para pesquisa sobre saúde mental; Veja como participar

27/11/2020 0 Por Redação

 

Um grupo de pesquisadores da UFMG, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Associação Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual (ABIPD) está buscando voluntários para a segunda fase de estudos sobre a influência da pandemia de COVID-19 na população brasileira e nos profissionais de saúde.

Pelo menos 8 mil pessoas participaram da fase inicial da pesquisa, realizada há seis meses. Os resultados apontaram um aumento preocupante na depressão e ansiedade.

Para a nova etapa, o objetivo é buscar conclusões ainda mais precisas diante de cenários que exigem ainda mais precaução: a continuidade do isolamento domiciliar, o colapso no sistema de saúde e o aumento de casos e mortes pela doença no país.
De acordo com a professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, com experiência em neurociência,Débora Marques de Miranda,  as consequências agora podem ser mais sérias: “A condição de saúde mental é diferente. Depois de seis meses de estresse, esperamos mais impacto agora”.

Como participar

Qualquer pessoa poderá participar da pesquisa, que corresponde a um questionário de 77 perguntas sobre vários temas, como história de vida, hábitos, sentimentos e comportamentos durante a pandemia.

Mesmo que não tenha participado da primeira etapa, o indivíduo poderá responder ao questionário.
Para participar, basta clicar AQUI. O voluntário deve aceitar os termos e, então, responder as perguntas.
Por meio da segunda etapa do estudo, o grupo de pesquisadores poderá tirar conclusões mais certas dos problemas de saúde mental, além de avaliar o que melhorou ou que piorou durante a pandemia.
“Ficamos desorganizados num primeiro momento, mas muita coisa mudou e agora vivemos a perspectiva de vacinas e de que talvez nem tudo esteja por se resolver”, afirma Débora Marques, que prevê resultados ainda mais completos nos testes. “Teremos mais duas ondas pelo menos. É importante entender como foi nossa recuperação ou os desdobramentos de todos esses quadros paralelos indefinidos desse momento”.
A UFMG, a ADP e a Abipd pretendem desenvolver a pesquisa até meados de 2022, de seis em seis meses, mesmo com as políticas de flexibilização em cada cidade ou mesmo com o aparecimento da vacina.
Fonte: EM
Foto:Pexels