Com doença do tórax afundado adolescente tem esperança de cirurgia gratuita

Com doença do tórax afundado adolescente tem esperança de cirurgia gratuita

13/11/2020 0 Por Redação

 

Uma adolescente espera por uma cirurgia para mudar sua vida no NHS, e outras pessoas como ela, poderiam recebê-la após uma revisão da política.

A jovem de 14 anos de Middlesbrough sofre de pectus excavatum, com as costelas crescendo para dentro, causando problemas respiratórios.

Segundo informações da BBC  em 2019 decidiu-se que o tratamento não seria gratuito.

No entanto, como resultado da intervenção de sua deputada local, a secretária de saúde pediu uma revisão da decisão.

A menina, cuja família deseja que ela seja conhecida apenas como “Katie”, sofre da doença também conhecida como “síndrome do peito afundado”.

Sua mãe disse que, embora ela fosse uma grande atleta, corria em nível municipal, agora ela luta para encher um balão.

Esperança de cirurgia gratuita

A cirurgia não está disponível no NHS, e a família não pode pagar por ela em particular.

Simon Clarke, o deputado conservador de Middlesbrough South e East Cleveland, levou seu caso ao secretário de saúde Matt Hancock.

Na sequência da reunião, disse: “Foi uma discussão muito positiva e ele vai falar com Simon Stevens, o chefe do NHS, na segunda-feira e pedir-lhe para iniciar uma nova revisão, que é uma notícia fantástica.

“Agora que a revisão é independente, tem que ser – os políticos não deveriam tomar as decisões sobre quais cirurgias são realizadas de graça.

“Mas Matt está oficialmente pedindo ao NHS para examinar isso novamente, o que é ótimo.”

A mãe de Katie disse: “Eu sei que não deveríamos contar nossas galinhas ainda, mas estou tão otimista pela primeira vez.

A doença

Pectus Excavatum é uma deformidade do tórax e osso esterno caracterizada por uma depressão do esterno e costelas na frente do tórax.

O grau de severidade varia muito. A anomalia é conhecida entre os leigos como “peito de sapateiro”, “peito escavado”, “tórax escavado”, entre outros.

Casos leves causam apenas problema estético, mas em casos graves a deformidade prejudica funções cardíacas e respiratórias.

Pacientes não tratados, especialmente jovens, experimentam efeitos psicológico-sociais negativos através de suas vidas, evitando atividades nas quais se dispensa o uso de camisa.

A condição geralmente se acentua durante o rápido crescimento dos ossos nos primeiros anos da adolescência. Muitos pacientes procuram tratamento cirúrgico devido à aparência do tórax.

Causas

As causas ainda não são totalmente esclarecidas.

A incidência dos pectus excavatum em pessoas sem nenhum outro caso familiar conhecido fortalece a possibilidade de uma causa externa (pressão excessiva ou trauma) ser a predominante na ocorrência de tal deformidade.

A frequência de casos dentro de uma mesma família não basta para uma confirmação de influência genética, considerando-se que práticas familiares ou de qualquer pessoa com contato possam contribuir para a incidência de uma pressão excessiva ou trauma.

No entanto, é possível que o fator genético tenha alguma ou toda relevância na ocorrência da deformidade, de forma direta (predeterminação genética) ou indireta (facilitando sua ocorrência devido a alguma fragilidade predeterminada e/ou potencializando a deformidade devido à estrutura osteocartilaginosa e muscular do tórax).

Uma das possíveis causas das deformidades torácicas seria o distúrbio de crescimento de ossos e cartilagens que levam a um crescimento desproporcional do esterno e das cartilagens costais.

Problemas respiratórios na infância e período de formação óssea também seriam causadores. É possível que uma bronquite cause esse tipo de sequela quando o paciente ainda é um bebê.

Práticas esportivas podem corrigir a postura, mas não corrigem o pectus excavatum. A correção pode ser obtida por meio de órteses e exercícios ou por técnicas cirúrgicas, entre estas, técnicas alternativas, como o uso de próteses.

Testes cardiológicos e respiratórios podem verificar se há ou não prejuízo significativo das funções cardíaca e pulmonares. Mesmo quando há prejuízo, não há consenso de que cirurgias sejam realmente eficazes para corrigi-los.

Tratamento

Os tratamentos cirúrgicos podem ser indicados para todos os tipos de pectus e podem ser realizados em qualquer idade (desde os 3 anos até os 70).

Podem incluir desde próteses para preencher a área escavada, inserção de uma barra metálica para forçar o esterno para uma posição adequada, o uso de pressão negativa (vácuo) ou próteses de silicone duro. ( Com BBC)

 

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Foto: Reprodução Google