Em BH, ministro Pazuello participa de método de combate à dengue, Zika e chikungunya

Em BH, ministro Pazuello participa de método de combate à dengue, Zika e chikungunya

07/10/2020 0 Por Redação

 

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou em Belo Horizonte (MG), do ato de soltura dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia. Cidade é a terceira do país a aderir à Wolbachia, tecnologia para reduzir a capacidade do mosquito Aedes aegypti em transmitir o vírus da dengue, Zika e chikungunya.

 

 

A tecnologia, inovadora, é mais um investimento do governo federal para o combate da dengue, Zika e chikungunya. O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Correia de Medeiros, e demais autoridades locais também participam da agenda.

 

Financiada pelo Ministério da Saúde, em 2019 a pasta investiu R$ 22 milhões no Método Wolbachia. A implementação é uma realização conjunta com a prefeitura de Belo Horizonte.

 

 

Wolbachia pode reduzir a capacidade do mosquito Aedes aegypti em transmitir o vírus da dengue, Zika e chikungunya FOTO; PIXABAY IMAGENS

 

A expectativa é que nessa primeira etapa de liberações, a produção seja de 275 mil mosquitos por semana nas três áreas de Venda Nova – região metropolitana de BH: Copacabana, Jardim Leblon e Piratininga.

Wolbachia é o nome dado à bactéria responsável pelo controle e redução arboviroses – doenças transmitidas por mosquitos. De acordo com o World Mosquito Program (WMP), o método é seguro, autossustentável e não envolve modificação genética.

O Ministério da Saúde pretende expandir a metodologia em todas as regiões do país para avaliar o comportamento do Aedes aegypti e seu impacto no cenário epidemiológico. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é responsável por gerenciar a metodologia.

Em Niterói (RJ), por exemplo, o uso de mosquito Aedes aegypti infectado com a bactéria aponta de forma preliminar para a redução da transmissão do vírus chikungunya no município.

A primeira conclusão apontou redução de 75% nos casos de chikungunya nos últimos dois anos. O número permaneceu o mesmo em novo monitoramento feito em junho, reforçando o resultado.

 

Fonte; Agência Saúde