Subvariante da Ômicron BA.2 provoca aumento de casos na África do Sul
12/02/2022
A subvariante da ômicron BA.2 pode ser a responsável por um aumento substancial no número de novos casos de Covid-19 em algumas áreas de Gauteng, a província mais populosa da África do Sul. Os dados são do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), do governo sul-africano.
Segundo o órgão, a avaliação foi baseada em pesquisas com águas residuais. No momento, as localidades com situação mais preocupante são Tshwane, uma área urbana na capital administrativa da África do Sul, Pretória. A situação em Ekurhuleni, uma região industrial de Johanesburgo, também preocupa.
Segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira (11) pelo NICD, a incidência de partículas do vírus da Covid-19 segue alta. Essa ocorrência pode estar aumentando, o que pode significar uma situação de “transmissão comunitária contínua”. Esses dados apoiam a existência de um surto de BA.2 no país.
O que se sabe sobre a BA.2
A BA.2 é um subtipo da ômicron que está preocupando autoridades de saúde no mundo inteiro. Pesquisadores defendem que a cepa é ainda mais contagiosa do que a BA.1, que é, a grosso modo, a “versão original” da variante.
Cientistas pedem que o subtipo seja considerado uma nova variante devido às diversas mutações distintas da versão original da Ômicron, Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não deu nenhum parecer sobre isso.
Como a subvariante ainda é relativamente nova, a comunidade científica ainda tirou poucas conclusões sobre essa versão do vírus da Covid-19. Um estudo dinamarquês demonstrou que, apesar de não ser mais agressiva que a “ômicron original”, a BA.2 é mais virulenta em pessoas vacinadas.
Apesar de não se saber ao certo em que país a variante ômicron se desenvolveu, a cepa foi sequenciada na África do Sul em novembro. Além disso, o país foi o primeiro a sofrer com uma onda de novos casos de Covid-19 ocasionado por ela.
*Com Olhar Digital
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