Justiça nega pedido de prisão preventiva de médico suspeito de assediar mãe e filha
28/08/2021
A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do médico dermatologista Carlos Soares de Almeida, de 74 anos, suspeito de assediar uma mãe e sua filha durante uma consulta em uma clínica no bairro da Canela, em Salvador. O pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia Civil após ouvir a denúncia das mulheres e concluir o inquérito.
Um das vítimas, uma mulher de 40 anos, contou que o caso aconteceu no dia 11 de agosto, quando levou a filha para uma consulta no Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia. Na ocasião, o médico teria rasgado a roupa da mulher e levado sua mão a encostar na genitália dele.
“O médico, o tempo todo, falando pornografia. Aí, eu ligeiramente falei: o que é isso doutor? Me levantei porque fiquei com medo(…)Fui em direção a porta, aí ele foi em direção a porta, me pegou pelo braço e falou: ‘não, espera’. Arrastou meu macacão, que até então eu não sabia que tinha rasgado e eu disse: ‘Não, quero sair”, contou a mulher à TV Bahia.
De acordo com a vítima, o médico pegou a sua mão e encostou na genitália dele. “Ele: ‘Espera, pega aqui para você ver’. Pegou na minha mão e levou na genitália dele. Eu fiquei apavorada e disse: ‘Não, quero sair’ e abri a porta. Minha filha estava me esperando sentada na frente da porta”.
Carlos Soares de Almeida atendia na unidade há 40 anos. Em nota, o Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia informou que o médico foi afastado das atividades da empresa.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que afirmou já ter concluído o inquérito, o que motivou o pedido de prisão preventiva.( Via A Tarde)
*Foto: Reprodução TV Bahia